quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um olhar sobre a pobreza num mundo em desenvolvimento


O número de pessoas vistas dormindo nas ruas de Londres cresceu em um ano.  A notícia saiu publicada na revista  “The Economist” da semana passada, e vem com  números com aquele preciosismo que só os britânicos conseguem ter: há um ano havia 3.017 mendigos londrinos, contra 6.437 deste ano.  Uma diferença na forma de contar  essas pessoas pode ser a explicação para o  aumento, alerta o texto, já que uma rede social local decidiu acrescentar ao número de indigentes aqueles que tinham a intenção de dormir na rua, não apenas os que já foram encontrados acomodados nas calçadas.
Seja como for, estamos falando de pobreza num país que ocupou o 26º lugar no relatório do Pnud (Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento) deste ano.
Nesta semana, a mesma “The Economist” publicou outra reportagem sobre o assunto pobreza, desta vez focando os subúrbios dos Estados Unidos.  Não é difícil puxar da lembrança alguma imagem desses locais frequentemente retratados em filmes como o paraíso na Terra. Ruas limpas, casas com gramas verdinhas, sem muros, crianças brincando felizes e poucos carros. Pelo que se viu nas estatísticas, no entanto, isso mudou.
Durante a bolha do mercado imobiliário, diz a reportagem, muitas pessoas com má pontuação de crédito mudaram-se para os subúrbios. Os imigrantes, perseguindo o sonho americano de casas sem cercas, também foram parar lá. Fato é que, segundo o livro “Confronting  Suburban Poverty in America”, de Elizabeth Kneebone  e Alan Berube , entre 2000 e 2010, o número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza nos subúrbios dos Estados Unidos cresceu 53%, enquanto nas cidades há mais 23% de pobres.
Se em lugar nenhum ser pobre é bom, segundo a reportagem, lá também não é. Algumas pessoas foram entrevistadas, dando conta de privações como falta de transporte público eficiente (aquele trem bonito que se vê no seriado “Mad Men” parece estar mesmo só na ficção)  e falta de solidariedade entre a vizinhança. Afinal, a vizinhança não está acostumada a lidar com a pobreza.
Melgaço, no Pará, é a cidade com o pior IDH do país, diz o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil
Estimulada pela divulgação do “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil”, que mostrou que os municípios do Norte e Nordeste, que no fim do século passado eram nossos “eternos bolsões de pobreza” tiveram a maior evolução de renda, decidi procurar quem me ajudasse a entender a face da pobreza nesse mundo em desenvolvimento. Afinal, desde que fiz uma entrevista com o economista indiano e Prêmio Nobel Amartya Sen, o criador do IDH (publicada em maio de 2012 na revista Razão Social), em que ele próprio confidenciou que julga agora o índice como algo incompleto “uma forma bruta de representar qualquer coisa” , fico sempre com um pé atrás com estatísticas sobre pobreza.
Seria pretensão demais, é claro, desvendar os multidiversos pontos que se abrem quando a gente começa a ler sobre o tema.  Mas sempre é bom trazer novos autores à discussão.
Majid Rahnema  foi representante do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em Mali, na África,  lecionou na Universidade da Califórnia, e agora vive na França, onde prepara o livro “The Alternative Development Reader” que deve ser lançado pela Zed Books. No artigo “Pobreza”, um dos que compõem a segunda edição do livro “The Development Dictionary”, organizado por Wolfgang Sachs, ele passeia pela história da pobreza, lembrando que foi em 1948 que o Banco Mundial, num de seus relatórios, correlacionou o problema da penúria global com o PIB.
“Ele (o Banco Mundial) postulou que os países com uma renda per capita média menor do que cem dólares são, por definição, pobres e subdesenvolvidos.  E expressou também a responsabilidade das nações ricas, a maior delas sendo os Estados Unidos, de ajudar os países pobres a crescerem e alcançarem seu padrão de vida”, diz Rahnema.
Foi a partir daí que, na opinião do autor, a noção de riqueza passou a ser a mesma para todos, independentemente da cultura ou do tamanho das regiões. “A era industrial colapsou a cultura das sociedades”.  Criou-se um conjunto de referências universais e os pobres passaram a se julgar assim por não terem aquilo que os ricos têm. Não entraram aí nenhuma preocupação com a questão da overdose de consumo, nem da escalada violenta contra os recursos naturais. E os programas sociais organizados para livrar os pobres da condição de pobreza, quer sejam do governo ou de corporações e associações,  tiveram como meta o emprego, a geração de renda e o acesso aos serviços públicos.  Assim, padronizados.
“E a pobreza econômica era agora vista, em escala global, como uma vergonha ou um flagelo”, diz o autor. “Os programas de alívio da pobreza afirmam ser baseados num conjunto de necessidades humanas”.
Quais são essas necessidades? Amartya Sen tem, agora, essa dúvida. A ideia de criar um índice que especificasse as necessidades surgiu em 1989, numa conversa com o também economista indiano Mahbub ul Haq, onde os dois se sentiam incomodados com o PIB, que só olha para a questão de renda, sem criar a noção necessária de desenvolvimento que se quer.
“Se eu lhe perguntar como está sua vida, você vai me dizer 137? Não. Então resolvemos criar este índice que inclui mais variáveis e ficamos com a longevidade, educação e renda per capita. Mas eu hoje poderia incluir pelo menos outros dez fatores.”, disse Amartya Sen, antes de concluir:  “Os índices são só analogias. Um índice é antipensamento,  antipoesia. Não podemos nos concentrar tanto neles. Há liberdades muito importantes que não estão nos índices, por exemplo”.
Descontruída a medição da riqueza, o conceito de pobreza também pode ser revisitado?  “Na Europa, em várias eras, os pobres eram pessoas consideradas com respeito porque tinham apenas perdido, ou ficado na iminência da perda, a sua âncora. Em muitas culturas, o pobre não era sempre considerado o oposto do rico”, diz  Rahnema. Diferente da miséria, que tira do indivíduo a potência, a pobreza não.
Termino a reflexão sem conclusão, é claro. Melhor: conto a história de João (nome fictício), dono de um pequeno restaurante na Feira de Caruaru, de origem familiar pobre, com pouco estudo, que seguiu a rota da maioria de seu povo, na década de 80, quando foi buscar trabalho em São Paulo. Nunca conseguiu ocupação formalmente qualificada, mas fez muitos bicos. Até que se cansou, voltou para casa e, com insistência e trabalho duro, conseguiu se tornar o que o sistema econômico atual chama de empreendedor, ou seja, alguém que dá duro e ganha pouco, mas sai da miséria.  E virou um número positivo no Atlas do Desenvolvimento Humano brasileiro.
A história de João e de outros tantos batalhadores tenho lido no excelente livro de Jessé Souza, já falei sobre ele aqui, “Os batalhadores brasileiros – Nova classe média ou nova classe trabalhadora?”

Produtora anuncia show de Chiquinha do 'Chaves' no Brasil

Atriz mexicana María Antonieta de las Neves vem ao país em novembro.
Ela comemorou vitória em disputa judicial contra Roberto Gómez Bolaños.


Chiquinha manda recado para Brasil em vídeo de produtora (Foto: Divulgação/Z Generation) 
Chiquinha manda recado para Brasil em vídeo de
produtora (Foto: Divulgação/Z Generation)
A produtora Z Generation anunciou show no Brasil da atriz mexicana María Antonieta de las Neves, que interpreta a Chiquinha do seriado "Chaves". Segundo a empresa, ela vai se apresentar em novembro. A atriz mandou recado para o Brasil em vídeo.
"A nossa amada Chiquinha, do seriado Chaves, se apresentará pela primeira vez no Brasil em novembro", escreveu a produtora Z Generation, em sua página no Facebook. A empresa é também a responsável pela turnê brasileira da atriz e modelo venezuelana Gaby Spanic, conhecida por ter estrelado a novela "A Usurpadora".
María Antonieta de las Neves comemorou em Lima, no Peru, sua vitória em disputa judicial contra Roberto Gómez Bolaños (Chaves e Chapolin) e a rede Televisa para poder se apresentar como Chiquinha.

Elídio Queiroz entrega máquinas na inauguração da nova sede da Agricultura

Elídio

A prefeitura de Jardim de Piranhas inaugura neste sábado, 3, às 8h, a nova sede da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca e oficializará a entrega de três novas máquinas: uma patrol, uma retroescavadeira e uma caçamba, adquiridas pelo governo Elídio Queiroz. De acordo com o prefeito, os novos equipamentos serão de fundamental importância para agilizar os serviços na zona rural como recuperação de estradas e açudes.
A partir de sábado, a Secretaria de Agricultura de Jardim de Piranhas funcionará no prédio onde funcionava a Câmara Municipal. Por ficar na rua principal da cidade, a Avenida Rio Branco, bem no centro, facilitará o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Segundo o secretário da pasta, Galbê Maia, além disso, o prédio terá mais espaço para atender aos agricultores, permitindo a realização de encontros e seminários no próprio prédio

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O PRANTO DE UM VELHO CARREIRO

                                                                                
Jair Eloi de Souza (*)

Manhã tórrida, de vento sonolento e sutil. As cantadeiras do carro de boi quebravam o silêncio. O arvoredo ressequido tinha o seu cênico desnudado e residualmente se transformara em maravalha, gravetos e folhagem orvalhada deitada sobre a terra nua. Cancões em ecos intermitentes davam vazão a sua sinfonia babélica e macabra, devorando asquerosa serpente no rochedo em fenda laminada. O Carreiro conhecia os mistérios da terra íngreme. A estreiteza da vereda cobrava esforço redobrado da junta de boi para alcançar a tenda rupestre, que escondia sua silhueta em névoa cinzenta.

A melancolia fez colo silente na mente daquele guia campesino. Na puberdade dos tempos, mal agasalhara o seu encanto por noviça de pele azeitonada, viera Caetana, a inimiga da vida, e subtraíra o seu universo em cupido caboclo. Deitara a tristeza sobre si. Xanduzinha era seu nome. Sempre a via no canto sutil de pomba colombina, que externava sua tristeza e inconformismo no entrançado arbustivo que envolvia velha aroeira centenária. Mas, apesar da perda de tão valioso tesouro, não destruíra sua esperança, pois esperava, em seu livre pensar, o melhor dos desfechos, um curso de ideias inflamáveis fluía no âmago de sua alma; o seu espírito realmente queimava igualmente a brasas no limiar de seu acesamento. Pensava consigo que aquela alma amante poderia aproveitar o embaçamento da névoa e retornar ao seu convívio na choça campônia.

Ledo engano. Xanduzinha perdera a identidade material. Nada havia daquela silhueta atrativa para os terrenos, especialmente para o enamorado carreiro, que desfrutava de seu sorriso brejeiro todas as manhãs. E estas manhãs tornaram-se tristes, monótonas. O vento deixara de ser brisa refrescante, perdera o encanto para o amante, que ficara sozinho. O brioso carreiro não suportava a companhia da solidão. Aliás, a única companhia vazia é sem dúvida essa solidão, que o ser humano, sendo gregário, tenta por instinto desprezá-la. Mas ela é intrínseca aos que vivem, pensam, meditam. Embora não tenha forma, é apenas uma convivente no imaginário do vazio.

Naquela manhã, o Velho Carreiro ficara mudo consigo mesmo. Na dor da ausente amada, não brotara sequer uma palavra. A alma estava ensimesmada. Parcos soluços fluíram para esboroar o cantil lacrimal, pois sabia que nunca mais a veria. Tão pouco, sequer as vestes sedosas de Xanduzinha aderiam ao seu corpo macio e de volúpia em suave calor, quando penetrava em dominação felina sobre o velho Carreiro. O pranto solitário de um paciente condutor de bois denotava quanto estava embriagado nas quimeras da vida. Sonhos que o faziam amar de verdade, mesmo que na vida, dali pra frente, tudo seria a esperança inalcançável.

O Velho Carreiro, ao perceber que o sol estava a pino, não resistira à fugaz madorna. De bruço, encostara seu rosto sobre a terra morna, como a escutar os estalos de passos vindos do além, de alguém que estivesse retornando do reino dos bons, pelo mesmo caminho que fizera sua ida. Algo que seria uma deferência celestial ímpar, para satisfazer um Velho Carreiro, que, em manto de cupido caboclo, amara a Xanduzinha nos limites de jamais esquecê-la. Daí o banzo que lhe atanazava, apesar de dissipar o tempo no seu ofício de artífice, na confecção de canzis para as cangas, no fabrico das cantadeiras que anunciavam o permeio do velho carro de boi, em canto de moenda, pelas grotas e veredas de um Sertão caboclo, cujos desígnios da natureza das coisas levaram seu fetiche do cupido.

*Professor de Direito - UFRN.

domingo, 28 de julho de 2013

A RAPINA QUE ABRE CHAGAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA




A CORRUPÇÃO ABOCANHA OITENTA BILHÕES DE REAIS POR ANO NO BRASIL!...

Sonhava ainda infante, com o Brasil, a minha Pátria, como o País do futuro. Recitei em vários “7 de setembro”, poesias, versos, autos e cantos do meu Sertão. O meu mundo escolar era o VELHO PADRE JOÃO MARIA. A nobreza pedagógica ficava a cargo das Excelências morais: Salete Cruz, Dona Dáda, Branquinha, Dorila e Maria Luíza. Gastei minha adolescência, ora na luz produzido pelo inesquecível motor a diesel da Prefeitura, ora na penumbra da lamparina a querosene jacaré. O cenário: uma velha tapera de barro, em forquilhas e caibros de pereiro da caatinga. As madrugadas, às vezes, eram manhãs de setembro para as minhas leituras. A minha fé, era construir a mim, e o futuro do meu País. Uma Pátria da decência, mais justa, menos miserável para as gerações sucedâneas a minha.

Dormi a exemplo de tantos outros, em porão fétido, convivendo com ratos, baratas, na honrada e politizada “Casa do Estudante” em Natal. Invoco o testemunho dos mais taludos: Galbê Maia, Nier, Paulo Celestino, João Maia, Otoni Cavalcanti (Nego de Bororó), meus contemporâneas e da mesma saga. Disputei eleição com Deputado, candidato do Reitor, venci. Presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes) ao lado do meu velho amigo Oberdã Damásio, na cidadela do único palco da democracia, a minha futura Casa de Cátedra por mais de três décadas, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Mas confesso a minha terra, ao meu Estado, a minha Pátria, o Brasil. Eram tempos de chumbo grosso, ásperos tempos, Ditadura espartana. Ví, pelos jornais, Emanoel Bezerra ser fuzilado, um menino ainda. Eu botava fé que estava construindo a Nação dos meus sonhos.

Nada fiz pro meu País. Tirei roçoi, inda agora, Jornal nacional. Informação de agências especializadas, que a trupe de colarinho branco, abocanha a “insignificante” cifra de R$ 80.000.000.000,00 (oitenta bilhões de reais), por ano, cuja tenda deletéria é a corrupção. Os favos de mel: combate a fome, bolsa escola (crianças padecendo sem merenda escolar, sem tempo integral nas atividades da aprendizagem e maus políticos acabalando votos). Parâmetros vergonhosos e piores desempenhos: A educação, com a expedição de canudos não meritórios (trinta e seis milhões de jovens sem aptidão e parte ruminando diuturnamente na dependência das drogas). Esses não tomam mais a bênção aos seus pais, os saberes humanistas habitam em cacimbas de finas veias no fundão da grota da ignorância. A segurança ou insegurança, nos limites de franquiar ao cidadão, apenas um olhar raposado, sutil, pra rua, por trás das grades que comprara para adereçar sua casa, a sua prisão domiciliar em verdade. A saúde, um cênico de moscas pousando sobre corpos enfermos, nos corredores de logradouros que chamam de hospitais ou casas de saúde.

Esse não era o País que sonhei quando criança. Que pena, a Utopia de Thomas Morus, está mais distante.

Fonte:
Jair Eloi de Souza

Administração Elídio Queiroz prestigia assinatura de Contratos entre o Banco do Nordeste e Agricultores na Comunidade Rural do Sítio São Francisco do município de Jardim de Piranhas

Sexta-feira, 26/07, o Prefeito Municipal Elídio Araújo de Queiroz participou de evento no sítio São Francisco, quando foram assinados contratos na ordem de R$ 175.000,00 entre o Banco do Nordeste e agricultores, dentro do Programa Micro Finança Rural (AGROAMIGO). Os recursos se destinam para a aquisição e melhoria genética de matrizes, reprodutores, de gado vacum, com o objetivo de otimizar a produção leiteira e seus derivados.
Nesse desembolso de recursos, ao produtor é franqueado consolidar novas formas produtivas, visando descobrir fontes de rendas outras, que venham contribuir para a melhoria de suas condições sociais e econômicas, e enfrentamento dos efeitos devastadores dessa seca que se apresenta de forma reiterativa.
Também o acontecimento se revestiu de muito simbologia, pois, comemorou-se o DIA NACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR, (PRONAF), naquela comunidade. O ato constou da abertura pelo Gerente do Programa, enfatizando as condições de concessão dos recursos, bem como informações sobre as recentes normas aprovadas pelo congresso Nacional, a serem aplicadas na renegociação da dívida rural, envolvendo os contratos mais antigos até o ano de 2006. Logo em seguida, houve falação de incentivo do Sr. Prefeito Municipal, Elídio Queiroz, que salientou serem esses recursos bem-vindos para amenizar as dificuldades deste ano de seca. Por fim, agradeceu a ação dos que fazem o Banco do Nordeste e a presença dos agricultores naquele evento. Finalizando, a equipe do BNB procedeu um sorteio para a concessão de brindes aos presentes.
Estiveram presentes ao evento, O Vice-Prefeito Naná, os Secretários Municipais da Administração, Alberto Araújo, do Meio Ambiente, Prof. Jair Eloi de Souza, o Vereador Gutemberg Queiroz e o Sr. Luiz Eloi de Souza, Jupinha, representando o Sindicato dos trabalhadores na Agricultura de Jardim.
Fonte: Jair Eloi de Souza
 
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Jardim de Piranhas mais próximo de se tornar autônomo na cultura

jardim cultura
A prefeitura de Jardim de Piranhas está muito mais perto de conquistar autonomia financeira e administrativa no setor de cultura. Nesta sexta-feira, 19, dezenas de artistas, sociedade civil e governo realizaram a 2ª Conferência de Cultura do município, onde foi discutida a implantação do Sistema Municipal de Cultura. O evento aconteceu porque o município foi aprovado, já neste ano, no Sistema Nacional de Cultura e agora, precisa cumprir etapas para implantar seu próprio mecanismo de gerenciamento da área.
Ao todo, mais de 100 pessoas se inscreveram para participar da Conferência, incluindo o representante do Ministério da Cultura, regional Nordeste, Gilson Matias. Desses, foram escolhidos três representantes da sociedade civil e dois do poder executivo para participar da Conferência Estadual de Cultura.
Além disso, foi deliberada a criação do Sistema Municipal, do espaço para formação e circulação de bens culturais e discutida a criação de uma secretaria exclusiva. Também foram apresentados os membros do Conselho Municipal de Cultura.  De acordo com o coordenador de Cultura, Berg Bezerra, o encontro significou mais um avanço neste projeto iniciado no governo Elídio Queiroz.
Para o prefeito, um momento de comemorar mais um avanço que ficará para sempre na cidade. “Esse não é um projeto de governo, ele está sendo feito para ser permanente, valorizando os artistas e as artes locais, e garantindo uma dose de cultura na vida dos jardinenses”, disse o Elídio Queiroz que tem sido um dos mais entusiastas. “Tenho profunda admiração pela cultura e tenho ajudado como posso, mas o nosso propósito é deixar esse legado, atendendo a essa e as futuras gerações”, finalizou Elídio Queiroz.

Wilma almoça com Elídio e pede ajuda para reestruturar o PSB em Jardim de Piranhas‏


 
Wilma almoça com Elídio e pede ajuda para reestruturar o PSB em Jardim de Piranhas A ex-governadora Wilma de Faria (PSB), atual vice-prefeita de Natal, almoçou nesta quinta-feira, 18, com o prefeito Elídio Queiroz (PSD) e o presidente do PSB de Jardim de Piranhas, João Dutra, que atualmente exerce a função de chefe de gabinete da Prefeitura de Jardim de Piranhas. Durante encontro, Wilma pediu a Elídio e a João Dutra para reestruturarem o partido no município, com vistas às eleições de 2014. A vice-prefeita afirmou que sua pretensão é sair cândida a deputada federal, mas tem sofrido muita pressão para disputar o governo. No almoço que durou praticamente toda a tarde, foram discutidos outros assuntos, incluindo a política no Seridó. Além do prefeito Elídio Queiroz, do presidente municipal do PSB, João Dutra, e da equipe do governo, secretários e assessores, estiveram ainda no encontro a deputada estadual Márcia Maia (PSB), os vereadores Nier Nicolau (PV), Jarles Cavalcante (PSD) e Ivaci Queiróz (PSD), os prefeitos de São Fernando, Genilson Medeiros (PSB), e de Serra Negra do Norte, Urbano Faria (PT), além do ex-prefeito de Caicó, Bibi Costa (PR).

 





sexta-feira, 12 de julho de 2013

Emparn prevê que temporada de chuva seguirá até agosto

A Tribuna do Norte destaca que a Gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) continua registrando, por meio de sua rede de pluviômetros espalhados pelo Estado, a ocorrência de boas chuvas em todas as regiões. A previsão para os próximos dias, segundo o meteorologista Gilmar Bristot, é de pancadas de chuvas com possibilidade de entrar pelo mês de agosto nas regiões Leste e Agreste.
A previsão do tempo para hoje é de predominância  de céu  nublado  com ocorrência de chuvas moderadas sobre as Regiões Leste e Agreste do Estado devido a atuação da brisa e instabilidades de origem oceânica.  Nas demais regiões predominará a condição de céu parcialmente nublado a claro com  ocorrência de chuvas isoladas.

Programação sociocultural da Festa de Santana

PROGRAMAÇÃO SOCIOCULTURAL

  • VIII ALMOÇO DE SANT’ANA
Dia: 07 / 07 – Domingo.
Local: Complexo Turístico “Ilha de Sant’Ana”.
Horário: 12h.

  • FESTIVAL DO REENCONTRO – Peregrinos de Sant’Ana.
Dia: 10/07 – Quarta-feira.
Local: AABB – Natal.
Horário: 15h30.

  • VIII FESTA DOS DOCES
Dia: 17 / 07 – Quarta-feira.
Local: Pavilhão de Sant’Ana.
Horário: 20h.

  • XXVIII JANTAR DE SANT’ANA
Dia: 18 / 07 – Quinta-feira.
Local: Pavilhão de Sant’Ana.
Horário: 20h.

  • XII CAVALGADA DE SANT’ANA E LEILÃO
Dia: 21 / 07 – Domingo.
Horário: 09h.
Obs.: As prendas poderão ser entregues na Secretaria Paroquial (Centro Paroquial São Joaquim), no horário de expediente.

  •  V VIAGEM CICLÍSTICA DE SANT’ANA
Dia: 21 / 07 – Domingo.
Percurso: Natal – Caicó.
Horário de chegada: 11h (Praça da Catedral).

  • XVII CORRIDA DE SANT’ANA
Dia: 21/07 – Domingo.
Local: Complexo Turístico Ilha de Sant’Ana.
Horário: 16h.
Organização: Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes.

  • FEIRA DE SANT’ANA
Dia: 25 / 07 – Quinta-feira (Feriado Municipal).
Local: Praça da Catedral.
Abertura Oficial: 09h.
A Feira de Sant’Ana conta com o apoio de todos os caicoenses, em esforço conjunto, para oferecer aos visitantes uma amostra de nossas comidas tradicionais, em ambiente fraterno e descontraído.

  • PAVILHÃO CULTURAL DE SANT’ANA
Todas as noites, apresentações culturais na Praça da Catedral – Projeto Letra e Música – SESC/RN.

NOTAS

  •  A Peregrinação de Sant’Ana na cidade teve início no dia 02 de junho, com uma celebração Eucarística, “MISSA DO ENVIO”, na Catedral, às 19h, com a participação das equipes responsáveis; a Peregrinação Rural teve início no dia 13 de abril e se estenderá até o dia 13 de julho;
  • LEMBRANÇAS DA FESTA podem ser encontradas na Secretaria Paroquial e no Pavilhão de Sant’Ana;
 A PARÓQUIA DE SANT’ANA RECOMENDA QUE:
a)  Todos se apresentem de branco, se possível, para a abertura e o encerramento da Festa, em sinal de Paz e Fraternidade;
b) As Famílias que residem no itinerário da procissão de Sant’Ana, ao se aproximar às 16h, afastem os veículos das avenidas para facilitar a passagem da grandiosa procissão;
c)      Os devotos observem o itinerário da PROCISSÃO para uma melhor organização;
d)      IRMANDADE DE SANT’ANA: a anuidade (Que corresponde à espórtula de uma Missa) deve ser entregue na Secretaria Paroquial (Centro Paroquial São Joaquim), no horário de funcionamento: de 2ª à 6ª feira: das 07h às 12h – das 14h às 17h e aos sábados das 07h às 11h;
e)      As famílias que desejarem promover seus encontros durante a Festa de Sant’Ana sintam-se à vontade para se reunirem na Catedral de Sant’Ana e se confraternizarem no Pavilhão da Festa, devendo, com antecedência, marcar com a Secretaria Paroquial.

ORAÇÃO DE SANT’ANA E SÃO JOAQUIM

 Senhor, Deus de nossos pais, que concedestes a São Joaquim e Sant’Ana a graça de darem a vida à Mãe de vosso Filho Jesus, fazei que, pela intercessão de ambos, alcancemos a salvação prometida a vosso povo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

HINO DE SANT’ANA DE CAICÓ

Letra: Poetisas Palmyra e Carolina Wanderley
Música: Prof. Manoel Fernandes
Senhora doce e clemente,
Mãe da Graça e do Perdão,
Abrigai-nos docemente
Dentro em vosso coração (bis).

Salve, Sant’Ana gloriosa,
nosso amparo e nossa luz
Salve, Sant’Ana ditosa,
Terno afeto de Jesus (bis).

Vossos filhos desta terra
vos suplicam que sejais
o seu refúgio na guerra
e sua alegria na paz (bis).

 APROVADO:
Pe. Edson Medeiros de Araújo
 Pároco

Pe. Rodrigo Jovita Ubaldo
Vigário Paroquial
 Mons. Antenor Salvino de Araújo
Pároco Emérito



Fonte: http://www.diocesedecaico.com.br

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PROERD entrega certificados a 300 estudantes em Jardim de Piranhas

proerd jardim
A prefeitura de Jardim de Piranhas e a Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PM/RN) encerram nesta quinta-feira, 11, a primeira etapa do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), com certificação de 300 estudantes da 5º série do ensino fundamental. O evento acontece às 17h no ginásio de esporte Ernesto Pereira, na praça da matriz.
O Proerd é desenvolvido por policiais militares treinados e preparados para desenvolver o lúdico, através de metodologia especialmente voltada para crianças, adolescentes e adultos. O objetivo é transmitir uma mensagem de valorização à vida, e da importância de manter-se longe das drogas. Em Jardim de Piranhas, além do combate às drogas, foi realizado o trabalho de educação no trânsito.
De acordo com a secretária de Educação do município, Ália Eine de Queiroz Damásio, o trabalho para agora, mas deve continuar no semestre seguinte atendendo outro público. Além disso, outra parceria com o governo do Estado por meio do RN Vida permitirá estender o trabalho com os estudantes neste mesmo sentido.

Jardim de Piranhas implanta Lei Geral da micro e pequena empresa


Desde o dia 24 de junho, o município de Jardim de Piranhas aprovou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento e a competitividade do setor, como estratégia de geração de emprego, distribuição de renda, inclusão social, redução da informalidade e fortalecimento da economia. A Lei Geral foi criada em 2006, mas só agora um prefeito se preocupou em instituí-la no município. 
A aprovação da Lei 739/2013, institui em Jardim de Piranhas um regime tributário específico para as micro e pequenas empresas, com redução da carga de impostos e simplificação dos processos de cálculo e recolhimento, que é o Simples Nacional. Além disto, a Lei prevê benefícios para as pequenas empresas em diversos aspectos do dia-a-dia, como a simplificação e desburocratização, as facilidades para acesso ao mercado, ao crédito e a justiça, o estímulo à inovação e à exportação. 
Como observou o diretor técnico do Sebrae/RN, João Hélio Cavalcanti, em matéria recente, na região do Seridó, somente Jardim de Piranhas ainda não tinha a lei aprovada. “É preciso que os municípios aprovem e implementem a lei para desonerar impostos, garantir empregos e fomentar a economia local”, observou João Hélio. Em Jardim, o agente de desenvolvimento, Luciano Saraiva, já foi devidamente capacitado pelo próprio Sebrae e agora está agilizando a implantação de um escritório específico para atender aos empreendedores do município. 
Para o prefeito Elídio Queiroz, a agilidade na aprovação da Lei em apenas seis meses de trabalho, quando ela existia há 7 anos e nunca teve atenção de seus antecessores, demonstra a preocupação de sua gestão em agilizar o desenvolvimento de Jardim de Piranhas.  “Estamos mostrando trabalho, priorizando os serviços essenciais, mas também garantindo a aprovação de medidas fixas e sólidas que garantam a segurança futura do nosso povo, foi assim com a Lei Geral, está sendo com assim o Sistema Municipal de Cultura, como também no trabalho incansável de limpar o nome do município junto aos órgãos federais”, completou.

domingo, 7 de julho de 2013

Prefeito Elídio toma café com senador José Agripino


O prefeito Elídio Queiroz foi recebido no apartamento do senador José Agripino Maia para um café da manhã em Natal. Acompanhado do secretário municipal de Agricultura, Galbê Maia, Elídio aproveitou para pedir apoio ao senador democrata para o projeto de ampliação da entrada da cidade de Jardim de Piranhas. O prefeito pediu ainda uma unidade do Serviço Médico de Urgência (SAMU) para auxiliar no trabalho da saúde do município. 
José Agripino foi bastante receptivo com as solicitações de Elídio e disse que vai lutar por isso. Além disso, se comprometeu em empenhar emendas em benefício de sua administração. Para Elídio, tanto a aproximação quanto o compromisso representam muito para Jardim. “Precisamos dialogar com todas as nossas lideranças e conquistar o máximo de apoio possível para garantirmos mais obras e desenvolvimento de Jardim de Piranhas”, afirmou Elídio Queiroz.

Prefeitura de Jardim de Piranhas certifica 150 novos trabalhadores

 
Pelo menos 150 pessoas foram certificados nesta sexta-feira, através de uma parceria entre Prefeitura de Jardim de Piranhas e o Serviço Nacional da Indústria (SENAI). Durante cinco meses, foram oferecidos sete cursos: eletricista predial, mecânico de maquinas, pedreiros de alvenaria, pintor de obras, operador de microcomputador, motorista escolar e padeiro. A proposta tem como objetivo qualificar a mão de obra da cidade e ampliar as oportunidades de trabalho.
A coordenadora do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Daisy Queiroz, disse que como os cursos foram realizados no prédio do órgão, ela pode acompanhar o crescimento pessoal e profissional dos estudantes. “Muitos nos procuraram para dizer que já estão trabalhando”, comemorou.
Segundo a Secretária de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Semthas), Cristina Queiroz, para escolher os cursos foi feito todo um levantamento para averiguar quais eram as principais demandas. “Por exemplo: constatamos que aqui tem algumas padarias, mas faltava padeiro, como também é uma cidade referência na fabricação têxtil, mas geralmente a mão de obra para consertar as máquinas vem de fora, e foi assim que escolhemos os cursos”, destacou.
O diretor da unidade móvel do Senai/Caicó, Francinaldo Antonio dos Santos, disse que a parceria com a Prefeitura foi muito positiva e que já se estuda a formação de outras turmas.  De acordo com ele, a educação profissional é um diferencial na vida de qualquer trabalhador. “O conjunto de conhecimento que é aplicado nessas qualificações, mais o peso do certificado Senai prepara qualquer um para o mercado de trabalho”, completou.

Jardim de Piranhas prepara 2ª Conferência da Cultura


A Prefeitura de Jardim de Piranhas realiza no próximo dia 19 de julho, sua segunda conferência municipal de cultura, com o tema: Uma política de estado para a cultura: desafios do Sistema Municipal de Cultura. A iniciativa da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, através da coordenação de Cultura, tem como objetivo discutir os desafios do município para esta área, além da implantar as ferramentas necessárias para o seu funcionamento.
Aprovado no Sistema Nacional de Cultura, Jardim de Piranhas precisa agora cumprir uma série de etapas que permitirão ao município mais autonomia na conquista de recursos para execução de suas atividades artísticas. No âmbito do município, já foi criado o Conselho Municipal de Políticas Culturais, com aprovação da Câmara Municipal e no próximo dia 19, será dada posse aos membros deste Conselho e instituídos o Plano, o Fundo e o Sistema Municipal de Cultura.